Especial Dia dos Pais – Tal pai, tal filha

Especial Dia dos Pais – Tal pai, tal filha | Core PR

A história de como Vera Lúcia Mônaco se tornou Representante Comercial está desde o princípio atrelada à influência do seu pai, Ottílio Mônaco. Lá no começo de sua vida profissional, ela foi trabalhar como Assistente de Compras no Supermercado em que o pai era Diretor. “Minha trajetória com o meu pai começou quando nós viemos do Rio Grande do Sul para Curitiba e ele foi trabalhar no Supermercado Real e eu fui trabalhar no mesmo lugar. Foi um dos meus primeiros empregos, então posso dizer que desde sempre, minha vida profissional esteve relacionada com a do meu pai. Começou com ele sendo meu chefe, depois viramos sócios e até hoje trabalhamos juntos. Eu brinco que estou sempre na cola do pai”, conta Vera.

Desde essa época, há mais de 35 anos, Vera conta que eles sempre separaram muito bem a parte profissional da pessoal, e que isso ocorreu naturalmente. “No início da carreira eu morava com ele, então íamos e voltávamos juntos do trabalho. Tudo sempre fluiu muito bem nessa questão de trabalharmos juntos, sem crises ou desentendimentos”, relembra.

Muitas vezes as pessoas perguntam à Vera se trabalhar com o pai é bom. “Eu respondo que sempre funcionou bem com a gente. Nós dois gostamos de trabalhar juntos, nunca brigamos. Temos uma relação de respeito e amizade”.

Depois, Ottílio abriu uma distribuidora e a filha foi trabalhar no setor de Recursos Humanos da empresa. O contato com a área de vendas só aconteceu mesmo quando ela teve a primeira filha e precisou sair da distribuidora do pai.  “Como eu sempre gostei muito de trabalhar, procurei uma forma de me manter no mercado que me permitisse cuidar da minha filha pequena. Então, virei vendedora autônoma de porta em porta, vendendo jóias e roupas”. 

Após essa experiência, ela voltou a trabalhar com o pai em uma empresa de representação que ele abriu. Foi quando Vera aprendeu o trabalho que desempenha até hoje, o de vendas e representação. “A partir daí, meu pai me ensinou tudo, como atender clientes e tudo o que envolve a atividade”.

Com o passar dos anos, Vera também abriu uma empresa, mas ela e o pai mantiveram o trabalho em conjunto, compartilhando o escritório, trocando ideias e dividindo clientes. “Eu segui a trajetória do meu pai, pois gostava de ver o relacionamento que ele tinha com as pessoas e eu sou uma pessoa que gosta de conhecer pessoas e ter novos rumos. Sempre admirei muito o trabalho dele e assim fui seguindo o mesmo caminho. Tudo que sei da profissão foi através da experiência dele, uma pessoa centrada, com um relacionamento impecável com seus clientes”.

Com 86 anos, seu Ottílio é um exemplo para a filha até hoje, assim como foi no passado. “Meu pai continua trabalhando com o mesmo pique, além disso vai à academia, se cuida na alimentação e tem muita energia. Eu quero ir longe assim trabalhando como o meu pai”.

No que se refere à profissão, Vera diz que ser Representante proporcionou a ela muitas amizades. “Tem clientes que eu digo que a gente vira um pouco mãe, psicóloga, amiga”, conta ela em tom de brincadeira. “Eu costumo dizer algo que aprendi com o meu pai, que na verdade eu não sei vender, eu sei ter e manter boas relações”.

A capacidade de cultivar boas relações profissionais é primordial para um Representante Comercial e isso é algo que Vera sempre admirou no pai. “Onde ele vai o conhecem. Muitas vezes, quando me apresento e escutam meu sobrenome, já sabem que sou filha do Ottílio e aí começam a falar, contar histórias sobre ele. É motivo de orgulho para mim todos esses relacionamentos que ele fez ao longo de sua trajetória profissional”, diz Vera refletindo que sempre tentou seguir o exemplo do pai. 

“O significado da nossa profissão – e isso é algo que eu e meu pai concordamos – é a amizade, inclusive e especialmente a nossa”, conclui a filha do seu Ottílio.