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Terezinha Wollmann é exemplo do protagonismo feminino na representação comercial

Terezinha Wollmann é exemplo do protagonismo feminino na representação comercial

Trajetória da profissional foi marcada por inovações e forte engajamento na defesa dos direitos coletivos da categoria no Paraná  

Catarinense de Mafra, Terezinha Wollmann veio para Curitiba no final da década de 60. Ela conta que começou a trabalhar no comércio ainda muito jovem. “Fui bancária e ingressei na representação comercial de vestuário feminino em 1984, trabalhando como preposto da representante comercial da CORI, marca de moda feminina”, informa.

Um ano depois, recebeu propostas para ser representante comercial das camisas de seda da GUCCI e Christian Dior. “Naquela época, a maioria dos representantes levavam suas coleções em malas para apresentá-las para os compradores. Uma vez que as empresas que eu representava eram de alta costura, abri um escritório/showroom em Curitiba e recebia os compradores no local”, explica.  

A representante inovou no modelo de apresentação das coleções aos lojistas, realizando desfiles presenciais com as manequins mais conceituadas da cidade. “Cada desfile era um evento, regado a um café da manhã”, relembra.

Terezinha também atuou como representante de outras confecções, como Eva’s Lingerie, Lowasa e Casarão. “Na época, as coleções eram primeiramente apresentadas em grandes feiras de varejo, em sua maioria realizadas em centros de convenções, como o Anhembi em São Paulo e outros no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Gramado”.  

Para ela, as feiras eram um momento oportuno para prospectar novos clientes e para fidelizá-los. “Eram dias cansativos, de muito trabalho”, revela. 

De acordo com Terezinha, eram poucas as mulheres que atuavam na representação comercial. “Esse foi um dos maiores desafios que enfrentei”, relata a profissional. 

Engajamento na luta pelos direitos dos representantes comerciais

Terezinha Wollmann participou e continua participando ativamente na proteção dos direitos coletivos da categoria profissional, tendo sido presidente da Associação dos Representantes Comerciais do Paraná (ARCO), coordenadora da Câmara Setorial do Representante Comercial da Associação Comercial do Paraná (ACP), bem como tesoureira do CORE e vice-presidente do Sindicato dos Representantes Comerciais. “Há seis anos atuo como vice-coordenadora do Conselho da Mulher Empresária da ACP”, acrescenta. 

Para Terezinha, os conselhos de classe são importantes pois se organizam em prol  da defesa e proteção da categoria. “Entendendo como essencial o diálogo e tratativas para maior visibilidade e reconhecimento da profissão”, conclui.